Amsterdã é uma cidade cheia de segredos e surpresas. Mesmo quem vive aqui há muito tempo está sempre descobrindo coisas novas.
Meu mais recente ‘local preferido’ da cidade é a NDSM. A sigla vem de Nederlandsche Dok en Scheepsbouw Maatschappij (sociedade holandesa de docas e estaleiros). Fica na região norte, junto ao IJ (pronuncia-se ‘ai’), o braço d’água que liga Amsterdã ao mar.
Logo atrás da Estação Central – que é um prédio lindo do arquiteto P.J.H. Cuypers, construído entre 1881 e 1889 sobre três ilhas artificiais – pode-se pegar o ferry-boat (que aqui se chama pont) que leva até a NDSM. É de graça.
Já na chegada, um submarino semi-emergido e o Botel, um hotel-barco, chamam a atenção. A parada do pont é próxima à IJ-Kantine, um café-restaurante legal, mas um tanto caro. Explorando um pouco mais a região - que pode parecer um grande terreno baldio com barracões abandonados, mas não é -, um outro café, na minha opinião bem mais charmoso, o Noorderlicht, é o lugar perfeito para uma tarde de sol ou uma noite de verão.
Um dos barracões da NDSM é hoje um centro de cultura alternativa, com ateliês, teatro e pista de skate. Ali também rolam altas festas. É um destes lugares meio surreais, em que a gente se sente como personagem de um filme.
Abrindo hoje o site da NDSM, dei de cara com uma fotomontagem superbacana de Marc Faasse, que foi meu professor de fotografia (e é uma graça de holandês!). Ele inventou uma câmara suspensa que utiliza em muitos de seus trabalhos, criando imagens únicas, com um ponto de vista original (em muitos sentidos).
O vídeo abaixo é um clipe feito para o festival Over het IJ, que acontece sempre nas duas primeiras semanas de julho. É de 2007-2008, mas dá uma boa idéia do espírito da NDSM. Os espetáculos são apresentados dentro de contêineres ou ao ar livre, em locações das mais inesperadas...
domingo, 19 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário