sábado, 29 de agosto de 2009

Nada a ver com Amsterdã...

Assim que vi o último post publicado, percebi que este blog realmente parece ter despertado em mim uma vocação para a verborragia escrita - o que não é uma coisa evidente para quem me conhece, já que não sou de falar muito (não é?) - e me fez pensar em Proust (não se assuste com a aparente falta de modéstia, porque o que quero dizer não é bem isso...)

Lembro de ouvir sempre comentários de como Proust é difícil de ler por causa das frases longuíssimas, de 30 linhas, de mais de 4 metros de comprimento e outras medidas assustadoras, o que me fez adiar a leitura de seus livros por muito tempo. Acho que eu já tinha passado dos 40 quando li Proust pela primeira vez (completei 44 este mês e a partir de agora já estou oficialmente perdendo as contas). Foi uma grande revelação: as frases inacabáveis não tornavam a leitura mais difícil e sim mais fácil, porque a gente embarca num pensamento e é levado por ele. Pra mim, foi amor à primeira leitura.

Agora, no meu aniversário, uma amiga me deu de presente 'Como Proust pode mudar sua vida', de Alain de Botton, que eu já tinha lido em português, uns dez anos atrás, antes do primeiro contato com Proust, e agora releio, em inglês, de maneira totalmente diferente depois de finalmente saber do que ele está falando.

Não é o melhor livo de De Botton, mas tem boas sacadas e me trouxe uma lembrança ótima, que sempre me faz rir muito: o concurso do Monty Phyton 'All-England Summarize Proust Competition', em que os canditatos tinham que resumir 'Em busca do tempo perdido' em 15 segundos, primeiro em traje de banho e depois em traje de gala.

Um pouco de humor para o final de semana:

Um comentário:

  1. Mariangela, querida, que surpresa descobrir seu blog e o último post ser a respeito do livro...rs. Adorei o Monty Phyton Summarizing Competition, haha, excelente!
    Vou virar seguidora!
    Bjs,
    Neyde

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